Bienvenue sur Gallinier !
Ce réseau social est géré par des humains, soyez sympa.
Ce compte (@gallinier@gallinier.fr) est le compte utilisé par l'association qui s'occupe de tout ça. Vous pouvez nous contacter pour toute remarque ou suggestion.
Pour vous connecter ou créer un compte, cliquez sur le bouton en haut à droite.
Une fois connecté, vous pouvez trouver des amis en parcourant les posts de la communauté locale (l'icône qui ressemble à une cible), ou en allant dans l'annuaire (l'icône avec des gens). Vous pouvez également utiliser la page de l'annuaire pour suivre n'importe quel compte du Fedivers !
Vous pouvez publier des messages en cliquant sur le crayon (en haut à droite).
Des pages d'aide aux premiers pas vont bientôt arriver mais on fait avec le temps qu'on a.
Bécots !
Repost da minha última publicação no Akkoma
Um longo #subtoot.
Odeio o anglicismo “Tive a realização” ou “Eu realizei” (I realized) no sentido de “percebi”. Odeio não porque é um estrangeirismo puramente, mas porque “realizar” já tem um sentido bem estabelecido em português brasileiro.
Eu acho interessante a relação entre as línguas, mas não dessa relação de pastelamento vocabular. Não há absolutamente nada de saudável em trocar uma palavra por outra simplesmente porque “lembra o inglês” ou porque “esqueci como se fala isso em português”.
O que é saudável ao meu ver é importar signos e sintaxes de outra língua que permitam, não uma substituição de uma expressão por outra, mas a ampliação da nossa expressão na língua materna a fim de atingir uma nova racionalidade que ela em si mesma não alcança. Alguns chamam isso de aportuguesamento. Eu chamo de antropofagia linguística.
Um exemplo simples disso: como a gente se refere às pessoas que moram conosco? “A pessoa com quem divido apartamento”. Como se fala em inglês? Roommate. Assim, puro e seco. Se eu transformar essa palavra em português, além de “economizar palavras”, terei mais formas de expressar sobre o ato de dividir apartamento.
Terei um rumeite. Costumamos rumeitar durante a semana. Caso meu rumeite saia de casa, terei que procurar outro rumeitante. Eu serei o rumeitador. Assim, alcanço outro nível de racionalidade e sensibilidade sobre a vida cotidiana.
Se eu simplesmente adotar roommate como palavra em si, isso não passaria do nível de substantivo. Essa “morte prematura” de palavras acontece a todo momento com termos técnicos da TI, inclusive.